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Um dragão confuso que encontrou o hobbie perfeito, a agricultura.

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Brazil – John Updike


Hoje foi-me devolvido um livro que havia emprestado a uma colega e que me adorei e para quebrar um pouco a literatura fantástica, aqui fica uma sugestão de um livro absolutamente fantástico, como diz a critica do The New Yorker:

“Escaldante… De cortar a respiração… No Romance de John Updike (O Brasil) surge como um país antigo e novo.” 

Brazil é uma história de amor e de morte - em um cenário de disparidades vertiginosas, primitivo e moderno, inexplorado e superpopuloso, miserável e nababesco. Neste país ao mesmo tempo real e imaginário, Tristão e Isabel, contra tudo e contra todos, e impulsionados por uma paixão erótica que não conhece limites, rompem as barreiras de cor e de classe, do espaço e do tempo, da dor e do prazer para cumprirem minuciosamente, até o trágico e irônico final, o destino que lhes coube.

Recriando em terras brasileiras o mito do amor fatal e avassalador, John Updike proporciona-nos, pela via real da imaginação, tanto uma intrigante perspetiva das complexidades brasileiras quanto uma exaltação do poder dos vínculos amorosos e das suas luzes e sombras.

Foi um livro que me surpreendeu pela positiva, é um relato absolutamente brutal da realidade não só económica mas também social de um país como o Brasil. É escrito sem rodeios, direto e objetivo relatando os factos de forma que por vezes parece tão cruel.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Punhal do Soberano



Segundo volume de “A Saga do Assassino” e a mesma qualidade com o entusiasmo e interesse à volta do enredo a crescer a cada palavra “devorada”.

Este segundo volume, FitzCavalaria faz-nos viver uma controvérsia de sentimentos entre o que realmente deve fazer e o que realmente faz ou deixa de fazer.

Por um lado debate-se com o amor que surge agora na sua vida a questionar um juramento que fez mesmo antes de ter plena consciência do seu significado. Por outro lado debate-se com as suas capacidades mágicas para o Talento e a Manha. O Talento através da sua cada vez mais proximidade com o rei expectante Veracidade, que o usa como arma, e a manhã através do seu vínculo ao lobo (olho da noite).

O que acho mais interessante é que as duvidas e mesmo as opções que vai tomando ao longo dos acontecimentos são exatamente vividas como se estivéssemos a passar a fase da adolescência, onde tudo é intenso e vivido como se fosse urgente e irremediável.
É de realçar que o facto de ser um bastardo, mesmo apesar de todas as suas capacidades e provas de lealdade e de coragem, estas só o tornam ainda mais odiado e visto como um alvo a abater. Os seus únicos amigos são a sua amada Moli à qual não pode contar os seus feitos nem os seus dilemas, nem mesmo quais as suas tarefas na torre do cervo, Castro, o fiel “amigo” do seu pai e a quem foi pedido para que o protegesse, no entanto, este é alguém que inspira confiança, respeito e até admiração, mas é pouco dado a sentimentalismo, o que torna a relação muito distante. Depois temos Paciência a esposa do seu pai, que o vai acompanhando e protegendo através do pouco poder que tem. Breu o seu mestre nas artes do assassínio e o bobo que lhe vai falando através de charadas e o vai fazendo pensar. Estas são os seus “apoios”, nem sempre seguros nem sempre confiáveis e a nenhum deles pode falar e desabafar abertamente.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Aprendiz de Assassino


Tal como já havia referido fui de súbito inundado pela curiosidade de ler A Saga do Assassino depois de ter lido na Internet algumas criticas bastante positivas ao trabalho de Robin Hobb (Pseudónimo).

A narrativa desta saga é feita na primeira pessoa, ou seja, “vivemos” com a personagem principal, sentimos as suas alegrias e tristezas e acima de tudo partilhamos as suas dúvidas e indecisões.

A escrita é muito envolvente e rica, descrevendo de forma rigorosa os cenários para que possamos viver episódios passados de forma mais clara, precisa e diria até o mais real possível.

Este livro narra a história de um rapaz de 6 anos que se vê num mundo “novo”, onde não é bem-vindo e sente na pele a indiferença e os incómodos que a sua presença causa na Torre do Cervo.

Fitz é filho bastardo do filho mais velho do rei Sagaz, Cavalaria. Cavalaria é um homem respeitado e adorado pelo seu povo, mas após o aparecimento de um bastardo este acaba por abdicar do seu direito legitimo à sucessão do reino, como forma de proteger o seu filho, que acaba por nunca conhecer.

Este primeiro livro fica marcado por uma frase que a determinada altura serve de inspiração a Fitz: “Não faças o que não podes desfazer, até teres considerado o que não poderás fazer uma vez que o tenhas feito”.

Adorei este primeiro livro e revelou-se muito interessante não por acompanharmos a história do personagem na primeira pessoa, mas essencialmente porque antes de ler este livro tinha acabado de ler os 10 volumes das Crónicas de Gelo e Fogo de George R R Martin que são considerados obras-primas da literatura Ficção e Aventura, ao lado de nomes como os de Tolkien (Triologia O Senhor dos Anéis).

Portanto uma agradável surpresa que aconselho vivamente e que me preparo para “consumir” nos tempos mais próximos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BeyBlade VS Jogo do Pião



De mais! Hoje fiquei estupefacto quando, após ter recebido uma prenda e depois de abrir o embrulho, ouvir o meu filhote dizer que já tinha um BeyBlade.
- BeyBlade, mas que raio de coisa é essa que eu nunca ouvi falar. – Pergunto curioso.
- É isto. O Manuel da minha escola também tem um. – Diz-me o filhote todo contente.

Bem, nunca tinha ouvido falar em tal coisa, mas há sempre uma primeira vez para tudo. Quando olho mais atentamente para o objeto e para o seu funcionamento, fico espantado com o nome que lhe atribuíram, porque para mim aquilo é uma espécie de pião. Não pude deixar de rir e fiquei tão curioso que resolvi consultar a Internet para perceber porque raio se chama BeyBlade e não jogo do pião.

“Beyblade é um brinquedo baseado no Beigoma, uma espécie de pião tradicional japonês, porém numa versão mais "tecnológica", cuja produção foi iniciada pela Takara em 1997. Em 2002, a Hasbro produziu beyblades baseadas na série correspondente de televisão.
No brinquedo, a regra básica é jogar o oponente para fora da cuia, denominada Beystadium, ou então fazer o adversário parar de girar.”

E continuo eu a perguntar qual a diferença para o jogo do pião, onde se fazia um circulo e se tentava afastar os restantes piões. Já sei só pode ser a parte da “tecnologia” que faz a diferença, mas lá fui consultar as regras deste famoso Beyblade.

“Uma beyblade básica é constituída de cinco partes (de cima para baixo): bit chip, anel de ataque, disco de peso, uma engrenagem giratória e base laminada. Ao mudar as peças, o ataque, defesa e giro podem ser alterados. O bit chip não tem nenhuma função especial, mas, na série de televisão e nos videogames, é lá que fica a Fera-Bit.”

Quando li isto, percebi logo que estava perante “tecnologia de ponta”, aliás comecei a perceber que realmente o nosso problema (Português) é não trabalharmos o que é nosso e publicitá-lo de forma conveniente, mas continue com a minha pesquisa.

“Nas regras oficiais de beyblade, as "regras de poderes especiais de espíritos" podem ser usadas numa batalha, para mudar a regra de lançamento:
  • Lançamento reverso da lDrago(Dragão) -o lançador atira o lDrago para a esquerda.
  • Lançamento atrasado da Draciel (Tartaruga) - lançar a beyblade cinco segundos após a do adversário. 
  • Lançamento poderoso da Dranzer (Fênix) - pode usar um disparador especial, enquanto que o oponente só pode usar um disparador simples.Lançamento personalizado da Driger (Tigre Branco) - o oponente não pode usar uma beyblade personalizada.”
Pronto parei a minha pesquisa por aqui, já deu para perceber que embora seja um simples jogo de pião, pode haver piões “kitados”…lolol

Conclusão, aguardo ansiosamente para que uma das grandes marcas mundiais ou um grupo nipónico qualquer à força do marketing traga de novo o jogo da macaca, do elástico, do arco, o mato ou outro qualquer que caiu no esquecimento.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Saga do Assassino de Robin Hobb


A Saga do Assassino - Robin Hobb

O início de uma das sagas mais apaixonantes da fantasia moderna.

O jovem Fitz é filho bastardo do nobre Príncipe Cavalaria e cresce na corte do Rei Sagaz. Marginalizado por todos, o rapaz refugia-se nos estábulos reais, mas cedo o seu sangue revela o Talento mágico e, por ordens do rei, é secretamente iniciado nas temidas artes do assassino. Quando salteadores bárbaros atacam as costas, Fitz enfrenta a sua primeira e perigosa missão que o lançará num ninho de intrigas. E embora alguns o encarem como uma ameaça ao trono, talvez ele seja a chave para a sobrevivência do reino. Com uma narrativa povoada de encantamentos, heroísmo e desonra, paixão e aventura, o Aprendiz de Assassino inicia um das séries mais bem-amadas da fantasia épica.


Comecei hoje esta Triologia, na versão Portuguesa é uma Pentologia (5 livros). Li sobre esta saga através de alguns blogs sobre literatura que, de vez em quando, vou acompanhando. Estou curioso principalmente pelo facto de a história ser narrada na primeira pessoa, o que logo à partida me parece um desafio interessante e uma novidade, pelo menos para mim, neste tipo de literatura de aventura.

Os Reinos do Caos



Tal como já havia referido na crítica do livro anterior (versão portuguesa) A Dança dos Dragões, este livro continua pelo mesmo caminho, George continua a construir a sua complexa teia, exagerando a meu ver, uma vez que algumas passagens não se justificam e pouco acrescentam ao enredo final.

Claro que continuo a adorar o enredo e a forma como é escrito, no entanto, está-me a parecer que George caminha a passos largos para imitar uma telenovela portuguesa, explorando demasiadamente este fabuloso enredo.

Espero que as minhas cautelas e dúvidas não se confirmem, até porque até agora o enredo é absolutamente fantástico.

Convém ainda não esquecer que nos falta saber qual o papel de Sam entre outros (Olho de Corvo, O Deus Afogado, Theon, Asha, Rickon, Gerry, Jon, Jaime, Cersei, o Rei Rapaz, ... )

Perante tantas interrogativas e analisando a forma como se tem desenrolado as crónicas de gelo e de fogo, começo a prever mais uns 6 livros.hhihii

Estou desapontado com o que aconteceu a Jon Snow, a minha personagem preferida, não me parece justo e justificável no enredo que Jon tenha este desfecho.

Aguardo ainda com mais espetativa o que nos reserva George RR Martin, mas confesso que estou apreensivo com o rumo que a história está a tomar. A ver vamos, quando sai o próximo livro, cá estarei à espera ...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Grande “coça”



Primeiros combates de boxe Chinês, o Rookie, EU, contra os “maus”. 

Ei lá, proteção nos dentes?! uiui, "mestre posso ir buscar a minha proteção também e já agora as minhas luvas". Macho que é macho leva nas “trombas”, de cabeça erguida mas com o próprio material.

Vamos lá ... Nem protecção na cabeça, nem caneleiras, nem, só mesmo proteção para os dentes, isto vai ser bonito. A minha mãe vai ter um desgosto, ela sempre me disse que eu era tão "lindinho", mas a seguir também disse que para uma mãe um filho nunca é feio.

Dois diretos, fonix, afinal estes gajos não brincam. Pum, pumm, pummm … lá estou eu a dar também.
Ui …ui..ui … cross de direita, combinações, cauda de dragão, semicauda de dragão, coice, pontapé de combate, pontapé frontal …. e eu até parece que percebo disto …
Primeiro combate, dei mais do que apanhei. Brutal, estou em forma …

Segundo oponente, gajo largo, rijo, fecha muito bem, mas é mais pequeno, embora seja mais largo, mas tem uma desvantagem é mais “feio”, lololol Os golpes deste são mais fortes, este é bom, e pumba pontapé nos “t______”, desculpa, desculpa, ainda não tenho noção da colocação dos golpes. Espero que ele “engula” e não me enfarde já, lolol Vamos lá, pum …pumm …pumm, entramos numa de tu dás e eu levo, até que pumba, pumba, mais um pontapé nos “t______”, eeeee, desculpa ….
E lá começamos nós outra vez, pum, trás, zas, mas agora já comecei a entrar, principalmente com diretos, fruto da minha maior estatura, sempre acompanhados com pontapés frontais para pôr o adversário à distância. E eis que toca o gongo, nada mau, mesmo nada mau …

- RP, agora ficas comigo! – diz o mestre.

Pensei, estou …. Tramado, cozido, esturricado … Mas homem que é homem não desiste.
Pum, pum, pum, zás, trás, catrapum … elas caiam a toda a velocidade e de todos os lados que eu só tinha tempo de me proteger, quando tentava contra-atacar, pontapé de combate mesmo em cheio no olho, fiquei a ver “prai” menos 30% do olho esquerdo, mas nada mau, ainda consegui levar o mestre a combate no chão.

Novamente com o primeiro opositor, entrei a matar e foi sempre a dar, entrava de joelho para proteger dos ataque que ele fazia com as pernas e fazia combinações de golpes, como a estatura é maior nitidamente consegui maior vantagem e levá-lo ao chão algumas vezes. Uma das vezes agarrei-lhe um perna num dos pontapés laterais que ele tentou executar e acabamos o combate no chão, onde consegui dominar o adversário e levá-lo a dar por encerrado o combate.

Seguiram-se duas raparigas, que tecnicamente são muito melhores do que eu, mas facilmente percebi que se avança-se com força para cima delas, e encurta-se a possibilidade de disferirem golpes com as pernas, ficariam em desvantagem, devido à força dos golpes e à amplitude e alcance dos mesmos.

E novamente o mestre. Momento de distração, pontapé lateral e soco de lado no nariz, até me saiu a proteção dos dentes fora… fonix2, mas levantei-me num ápice, mas agora já só via 80% dum olho e 50% do outro, lololo …. Lá tentei coloca-lo à distância com pontapés frontais, diretos de direita e esquerda, tentando evitar a aproximação declarada. Consegui mantê-lo à distância, no entanto, quando tentava atacar com os pés, o mestre contrapunha com ataques às canelas, uuiuiiuuiuiiuiu, que dores, mas sempre firme e hirto e a levar com um sorriso nos lábios. E eis que acabou o combate.

Resultado dos primeiros combates:
- Olho esquerdo pisado;
- Nariz inchado;
- Canelas todas aos papos cheias de nódoas negras;
- Dores em quase todas as articulações do corpo;
- Dificuldades em caminhar corretamente.

Ou seja, posso concluir com orgulho que foi um sucesso! Estou ansioso por mais combates e aprender novos golpes! Não que me agrade bater em ninguém, mas porque me faz aliviar o stress, trabalho a minha preparação física e partilho experiências entre amigos.

E se calhar com um bocado de sorte ainda consigo umas massagens quando chegar a casa, hummm