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Um dragão confuso que encontrou o hobbie perfeito, a agricultura.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nabo Bola de Neve


Depois de cortar o mato com a roçadora tive de utilizar a motoenxada para fresar o terreno. Tive de fresar uma primeira vez para levantar as raízes das ervas daninhas e com a ajuda do ancinho recolhias e juntei-as num monte.

Voltei a fresar até ficar com uma profundidade de mais ao menos 20 cm. Como o terreno nunca tinha sido fresado tive de passar a motoenxada várias vezes, mas passado algum tempo a terra começou a ficar macia.

Após a fresagem distribui as sementes de forma mais ao menos aleatória pela parcela de terreno e depois com a ajuda do ancinho distribui de forma mais consentânea as sementes do nabo.

No fim reguei :)


O nabo (Brassica rapa L.) é o nome dado a uma planta crucífero de tubérculo comestível. É uma planta rica em cálcio, e possui poucas calorias. À planta em flor comercializada é dado o nome de grelo e sem flor de nabiça. É utilizado como guarnição ou própria "matéria-prima" para alguns pratos, principalmente orientais.

O nabo é uma planta de horta de raiz comestível. Pertence à mesma família da mostarda e do repolho. A parte superior da raiz se alarga bastante para formar a parte que se come. As folhas também são comestíveis e há lugares onde são usadas em salada. É largamente cultivado no norte da Europa, E.U.A. e Canadá. No Brasil, embora cultivado e consumido, não é dos legumes mais comuns.

Os nabos são de fácil cultivo. São ideais para hortas domésticas, e as sementes podem ser plantadas em carreiras diretamente no solo. Os horticultores costumam desbastar as plantas, de forma a deixar um espaçamento de 5 centímetros entre as mudas. A safra atinge o ponto de colheita em dois meses. A colheita pode ser estocada a temperaturas frescas.

As folhas do nabo constituem um excelente alimento. Apresentam um alto teor de vitamina A, do complexo B e de vitamina C. São saborosas, e suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal.

Cortar mato


No fim de semana aproveitei para visitar a minha horta nº2 e verifiquei que embora o milho e as restantes culturas estivessem bastante desenvolvidas, o restante terreno estava completamente cheio de ervas daninhas e mesmo silvas nos cantos.

Toca a pegar na roçadora e a cortar as ervas, quando tinha o trabalho praticamente acabado eis que  faltou a mistura para a roçadora e tive de deixar o trabalho inacabado, pois como já eram 19 horas, teria de arrumar as ferramentas e deslocar-me às bombas de gasolina, quando chega-se já era tarde de mais para acabar o serviço :) fica para o próximo fim de semana :)


Couve Coração



Couve Repolho Coração de Boi

Plantei a couve coração num quadrado da minha horta nº2. Comprei cerca de uma dúzia de pés e procedi ao seu plantio, tal como na outra horta, este tipo de couve desenvolve-se bastante bem e o seu crescimento ocorreu sem problemas, apenas reguei algumas vezes e não precisei de fazer qualquer tipo de tratamento.


Nome científico: Brassica oleracea L. var. capitata L.

Nome comum: Couve repolho.

Nomes populares: Couve repolho, repolho, coração, couve coração.

Família: Brassicaceae.

Origem/História: Admite-se que o antepassado das brassicas tenha tido origem nas zonas costeiras da Europa e Mediterrâneo, tendo o processo de selecção que deu origem ás couves repolho ocorrido nas regiões do Norte da Europa.

Descrição: Planta herbácea, bienal, com sistema radicular aprumado e superficial, com caule curto durante a fase vegetativa. As folhas das couves repolho são dispostas em roseta, formando depois um repolho, são grossas, de cor verde-escuro a glabras, algumas com a superfície do limbo enrugada mas normalmente lisas, são simples, alternas e inteiras. Estas couves formam um repolho terminal, formado pela sobreposição de folhas da gema terminal e podem ser de várias formas, tamanhos e cores. As flores são perfeitas dispostas numa inflorescência que é um rácimo. O fruto é uma síliqua.

sábado, 25 de agosto de 2012

Caixa de compostagem


Após o inicio do cultivo da minha horta comecei a amontoar as cascas da fruta, legumes, relva cortada, etc... de forma a enriquecer a terra através da adição do resultado da compostagem.

No entanto, a "pilha" começou a tomar proporções gigantes e vai dai tive de pensar numa solução mais organizada para este processo de compostagem que não ocupasse tanto espaço e não estivesse tão dispersa.

Arranjei três paletes de madeira com cerca de 1m2 e alguns pregos 1/2 galeota e fiz uma espécie de caixa de compostagem que encostei a um dos muros.

3 paletes de madeira de cimento
12 pregos
1 serrote
1 martelo

Na palete que se posiciona na frente do muro e que será a porta tirei as três tábuas que encosta no chão e que servem para que equilibrar as paletes quando transportadas em empilhadores, cortei ligeiramente 3 cm as traves dos cantos de forma a que ao colocar esta palete entre as outras duas esta se pudesse encaixar e assim poder pregar as respetivas traves das diferentes paletes para ficarem seguras e a caixa não se desfazer com o peso. Preguei as traves e encostei à parede, pensei eventualmente que o peso pudesse desfazer a caixa e então resolvi num dos cantos encostar umas telhas que resultaram de uma obras para suportar e no outro lado coloquei duas das tábuas que retirei de uma das paletes para servir de apoio.

Agora falta apenas desfazer a anterior pilha de compostagem juntando-a na terra e fico com uma área maior e com a horta mais bonita e organizada. :)


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Feijões de Vagem


O feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris) é planta originária do México e da Guatemala. 

O que diferencia o feijão-de-vagem dos outros feijões é o grão ser colhido ainda verde e ser consumido juntamente com a vagem. É uma leguminosa da família das fabaceae, assim como o feijão-fradinho, a ervilha, a soja, o feijão-preto e a fava italiana. 

As vagens, além de serem fontes de vitaminas A, B1, B2 e C, ainda são ricas em fósforo, potássio e fibras. As vagens são excelentes controladores de acidose e indigestão e ainda agem sobre a glicemia, combatendo a diabetes. Por adaptar-se a clima seco e quente, preferindo temperaturas entre 15 e 30ºC.

A produção de feijão de vagem requer um espaçamento entre 10 a 15 cm, por forma a facilitar o seu crescimento. Colocam-se as sementes (feijões) com o referido espaçamento e convém regar com alguma frequência.

Quando o feijão rebenta é necessário colocar estacas de forma a que este possa trepar a estaca e assim se desenvolver melhor e produzir as respetivas vagens.

Depois de recolhidas todas as vagens foi feita uma selecção, ou seja, as mais duras e grandes foram guardadas para produzir semente, as restantes foram devidamente acondicionadas e colocadas no congelador.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Raphanus sativus dos 18 dias


Semeei 5 sementes de rabanete (Raphanus sativus) dos 18 dias e ontem tive a oportunidade de colher os três primeiros que pelo aspeto me parecem bastante interessantes.


Rabanete (Raphanus sativus) é uma planta da família das Brassicaceae, originária da região mediterrânea. A sua raiz apresenta-se como um bulbo comestível de cor vermelha e sabor picante.
Devendo ser consumido cru, em saladas, o rabanete tem a capacidade de limpar os dentes e desenvolver os músculos mastigadores das crianças. Ele também é um bom expectorante natural e estimulante da digestão.


Algumas informações sobre rabanetes: 
O rabanete é uma hortaliça anual de raiz, cultivada desde à antigüidade e consumida no mundo todo por seu sabor adocicado, refrescante e picante. Ele pertence à família Brassicaceae, a mesma da couve, do nabo, da mostarda e do agrião. Inúmeras variedades de rabanete estão disponíveis, selecionadas principalmente por suas características e por época de plantio. Assim, há variedades próprias para plantar no verão, primavera, inverno ou outono. Da mesma forma, há grande variação no tamanho, na forma e nas cores das raízes, que na maioria das vezes são alongadas ou esféricas e de cor branca ou vermelha, incluindo mesclas. Há também variedades próprias para a produção de sementes, que podem ser utilizadas como tempero ou na extração de óleo.

Ainda faltam colher mais 2 rabanetes dos 18 dias, que em principio vou deixar sem colher, de forma a que este possa produzir pequenas flores brancas ou arroxeadas, masculinas e femininas, que quando polinizadas de forma cruzada (entre plantas diferentes) por abelhas, originarão frutos do tipo síliqua, deiscentes. Os frutos contêm pequenas sementes, de cor marrom, que podem conservar o seu poder germinativo por até 10 anos.O rabanete é uma planta muito fácil de cultivar e de ciclo rápido, é indicado para qualquer tipo de horta, onde pode ser consorciado com outras hortaliças mais exigentes, nas entrelinhas.O rabanete é interessante para ensinar as crianças a plantarem e apreciarem as hortas, a natureza e os alimentos naturais. Os pequenos não têm a mesma paciência que os adultos, mas com os rabanetes o sucesso é praticamente garantido. O rabanete pode ser consumido cru, levemente cozido, ou em conservas. Acrescentando cor, crocância e frescor em saladas diversas.Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, neutro, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.O ideal seria o desenvolvimento em clima ameno, no entanto, com o calor que tem estado pensei que os rabanetes não “vingassem”, mas parece que estava enganado :)A semeadura deve ser realizada diretamente no local definitivo, em canteiros destorroados e elevados por pelo menos 15 cm, para o rápido desenvolvimento das raízes. As sementes germinam em 4 a 10 dias e os rabanetes podem ser colhidos em cerca de 33 dias. Não realizar a colheita tardiamente sob pena de ter apenas rabanetes fibrosos e secos.No meu caso semeei os rabanetes em sementeira e posteriormente transplantei-os, no entanto, o resultado parece interessante :)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Largo Winch

Aqui está uma agradável surpresa :)

Não sou xenofobo, mas não morro de amores por franceses e principalmente pela forma superior com que falam para um simples Português, e sem bem do que falo pois trabalhei muitos anos em companhias francesas ...

Este meu amor repercute-se também na língua que detesto particularmente e como é óbvio também pelos filmes que sempre detestei e verdade seja dita sempre evitei.

No entanto durante as férias, numa visita de família,  o meu cunhado e cunhada falavam maravilhas sobre este filme, eu como sou um bocado tímido e de poucos comentários, na altura apenas anotei e resolvi pesquisar sobre o filme. Depois de conseguir arranjar o primeiro filme, tive oportunidade de o ver e para minha surpresa o filme cativou-me desde o inicio, coisa que ultimamente nenhum filme tem feito. A história é muito boa e a intriga é excelente, sempre com muito suspense.
Para quem não viu é um filme que aconselho vivamente e já agora mais uma lição vinda por acaso, cuidado com os preconceitos :) 

Obrigado cunhados ...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Jornada do Assassino Vol IV

Andava a ler o livro “As Mentiras de Locke Lamora”, mas quando recebi a newsletter da editora da saga o regresso do assassino, a publicitar o lançamento e a disponibilização para venda do novo livro de Robin Hobb, “A Jornada do Assassino Vol IV”, nem hesitei fiz logo a encomenda online e mal chegou comecei a lê-lo.

Depois do desafio que a princesa Narcheska, das Ilhas Externas, esperava-se um novo livro a narrar a nova aventura em busca do dragão negro.

A escrita é tal como nos anteriores muito simples, fluente e envolvente, o que torna não só fácil a leitura como nos coloca a “viver” bem de perto, as peripécias de FitzCavalaria.

Neste livro a narração é demasiado lenta sem grande justificação a meu ver. O livro não é maçador, porque a escrita continua a cativar, mas para quem estava habituado a ter ação com mais frequência, fica desiludido pois a determinada altura começamos a ter a perceção de que estamos a ler um diário e não uma história com um objetivo.

Este é na minha opinião o pior livro da saga, espero que tal como George Martin não se renda aos superiores interesses comerciais e arraste a narrativa tornando-a demasiado extensa, complexa e pouco interessante.
Apesar de alguma desilusão neste livro espero que no próximo livro a autora volte ao ritmo dos anteriores livros, tanta desta saga como da que lhe precede.

sábado, 4 de agosto de 2012

Problemas na "sementeira"





Problema:
Hoje de manhã, após três dias ausentes reparei que algumas folhas das plantas se encontravam comidas e inclusive algumas plantas tinha sido completamente comidas.

Inicialmente vieram-me à ideia que poderiam ser caracóis, mas pus de lado a ideia porque a sementeira se encontra no terceiro piso numa varanda e como tal acho pouco provável, até porque não encontrei vestígios, sobram as lagartas ou formigas que já me parece mais plausível. 

Após várias pesquisas e algumas conversas que fui "intercetando" resolvi colocar cinzas perto das plantas de forma a afastar as formigas e coloquei também um produto para afastar os caracóis, como não se coloca diretamente sobre as plantas mas nas áreas circundantes resolvi experimentar, a ver vamos se resulta.

Alho francês


Colhemos os primeiros alhos franceses e diga-se de passagem que são bastante bons.

No inicio como em todos os outros cultivos não esperaria sequer que tivéssemos alhos franceses, mas o certo é que eles já estão bons para colher e um inclusive já grelou, ficando assim para semente.

Mas a melhor parte é mesmo o transporte das colheitas, sempre efetuado por técnicos especializados :) lol

Desta ver foi de triciclo ... Este foi o primeiro a ser transportado, depois deste já colhemos mais 6, nada mau ...:)



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Montagem de motor para rega


Nestas ultimas semanas, dada a seca a que se tem assistido o milho precisa de ser regalo, senão começa a ficar amarelo e acaba por queimar.
O terreno já possui um poço, faltava saber se teria água ou estava seco. Vai daí, arranjei um tijolo, prendi o com uma corda, desci a corda até ao fundo do poço. O poço tem 13 metros de profundidade e 4 metros de água, para esta altura até não é mau e já dá para regar o milho, pelo menos por partes.

Após as medidas conclui que valia a pena reativar o poço.

Estudei o projeto e fiz uma estimativa do material necessário para levar a cabo esta tarefa.

Material elétrico:
1 tomada T/Schuko estanque
70 metros cabo FVV 3x2,5
4m calha 22,5x1,6
80 abraçadeiras clip 20
66 metros VD 20
20 uniões 20

Material Pichelaria/Canalização:
1 motor
1 rolo de linho
15 metros de Tubo preto 1 1/4
3 canhões macho 1 1/4
4 abraçadeiras Hercules 1 1/4
1 pinha 1 1/4
8 metros cabo aço
1 sarilho (carrinho para enrolar cabo de aço)
2 serra cabos
1 curva de latão 1 1/4
1 Tê de latão 1 1/4
1 Redução de latão 1 1/4 x 3/4
1 Torneira esfera 3/4
1 Passador esfera 1 1/4
2 casquilhos duplos de latão de 1 1/4
1 copo de respiro
8 metros de mangueira de nível
2 abraçadeira 3/8
2 canhões 3/8

Após a aquisição do material na Drogaria MRocha, executei primeiro a parte elétrica, uma vez que era necessário "buscar" corrente ao quadro da cave da casa perto do terreno. Esta fase pretendia simplesmente disponibilizar corrente para se poder ligar uma tomada com corrente elétrica para ligar o motor para puxar a água do poço. Assim na entrada do terreno foi colocada uma tomada T/Schuko estanque para poder ser utilizada para ligar o motor ou mesmo qualquer ferramenta elétrica necessária.

Com a tomada instalada e devidamente testada, passei à segunda fase.
Primeiro retirei a mangueira e um motor do fundo do poço, que deve ter caído já há muitos anos, depois foi colocado o sarilho, enrolado o respetivo cabo de aço e amarrado ao motor e preso com um serra cabos.
Montei a pinha numa das pontas to tubo, montei a mangueira de nível atarraxando numa das entradas do motor e colocando o respetivo copo numa das extremidades.

Depois através do sarilho desci o motor até que a pinha pudesse procurar água, aumentei o cabo elétrico de forma a esta chegar à tomada previamente instalada e testei o motor.

A principio este não mostrou sinais de puxar água, embora estivesse a trabalhar, calculei que tivesse de encher o tubo de água e a mangueira de nível. Depois de encher liguei novamente e após 2 minutos finalmente começou a sair água.

Desliguei o motor e instalei um passador e uma torneira de 3/4. O passador para uma mangueira de 11/4 e a torneira de 3/4 para encher um balde ou simplesmente para lavar as mãos e outras utilizações mais corriqueiras.

Mais uma vez testei e "voilá" temos água :) lol