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Um dragão confuso que encontrou o hobbie perfeito, a agricultura.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Glória dos Traidores e A Tormenta das Espadas


A Glória dos Traidores é certamente a par com o primeiro livro, versão Portuguesa, o que mais nos prende, o que não quer necessariamente dizer que esteja num patamar superior aos outros, mas apenas onde a ação é mais proeminente.
Decidi fazer a crítica conjunta destes dois volumes, uma vez que fiquei tão embebido pela ação que nem tive tempo para parar e escrever sobre tantos e tão diversos acontecimentos. 
Estes dois livros são bem diferentes em todos os sentidos, exceto na qualidade que é em ambos os casos muito elevada. A Glória dos Traidores é pura ação, excelentemente bem narrada. Quando leio a descrição das batalhas, imagino-me também vestido de couro fervido e cota de malha, acompanhado pelo escudo e espada. 
A Tormenta das Espadas é um livro marcadamente politica onde as personagens se movem como se estivessem num tabuleiro de xadrez. São introduzidas novas personagens e novos cenários de guerra a sul, enquanto a norte reina o caos e assiste-se à quase extinção da linhagem dos Stark. O desenrolar do destino dos Stark é tão realista, uma família com um sentido ético irreparável, que se vê destroçada e é constantemente alvo da fúria dos Lannister, no entanto, é fantástico perceber que o que faz com que se vejam irremediavelmente fruto dos ataques dos seus inimigos é o fato de terem valores e respeitarem as regras e serem por estes reconhecidos como íntegros, o que faz com que sejam frios. Eu diria que tal como no enredo de George Martin, também nos nossos dias uma família assim se veria irremediavelmente afastada dos jogos de poder e seria alvo de ataques constantes.
Aguardo agora com espectativa o que nos reserva o autor com a introdução dos Homens de Ferro, que escolheram Euron Greyjoy como seu novo rei na assembleia de homens livres.

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