Tal como já havia referido fui de
súbito inundado pela curiosidade de ler A Saga do Assassino depois de ter lido na
Internet algumas criticas bastante positivas ao trabalho de Robin Hobb (Pseudónimo).
A narrativa desta saga é feita na
primeira pessoa, ou seja, “vivemos” com a personagem principal, sentimos as
suas alegrias e tristezas e acima de tudo partilhamos as suas dúvidas e
indecisões.
A escrita é muito envolvente e
rica, descrevendo de forma rigorosa os cenários para que possamos viver episódios
passados de forma mais clara, precisa e diria até o mais real possível.
Este livro narra a história de um
rapaz de 6 anos que se vê num mundo “novo”, onde não é bem-vindo e sente na
pele a indiferença e os incómodos que a sua presença causa na Torre do Cervo.
Fitz é filho bastardo do filho
mais velho do rei Sagaz, Cavalaria. Cavalaria é um homem respeitado e adorado
pelo seu povo, mas após o aparecimento de um bastardo este acaba por abdicar do
seu direito legitimo à sucessão do reino, como forma de proteger o seu filho,
que acaba por nunca conhecer.
Este primeiro livro fica marcado
por uma frase que a determinada altura serve de inspiração a Fitz: “Não faças o
que não podes desfazer, até teres considerado o que não poderás fazer uma vez
que o tenhas feito”.
Adorei este primeiro livro e
revelou-se muito interessante não por acompanharmos a história do personagem
na primeira pessoa, mas essencialmente porque antes de ler este livro tinha
acabado de ler os 10 volumes das Crónicas de Gelo e Fogo de George R R Martin
que são considerados obras-primas da literatura Ficção e Aventura, ao lado de
nomes como os de Tolkien (Triologia O Senhor dos Anéis).
Portanto uma agradável surpresa
que aconselho vivamente e que me preparo para “consumir” nos tempos mais
próximos.
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