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Um dragão confuso que encontrou o hobbie perfeito, a agricultura.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Punhal do Soberano



Segundo volume de “A Saga do Assassino” e a mesma qualidade com o entusiasmo e interesse à volta do enredo a crescer a cada palavra “devorada”.

Este segundo volume, FitzCavalaria faz-nos viver uma controvérsia de sentimentos entre o que realmente deve fazer e o que realmente faz ou deixa de fazer.

Por um lado debate-se com o amor que surge agora na sua vida a questionar um juramento que fez mesmo antes de ter plena consciência do seu significado. Por outro lado debate-se com as suas capacidades mágicas para o Talento e a Manha. O Talento através da sua cada vez mais proximidade com o rei expectante Veracidade, que o usa como arma, e a manhã através do seu vínculo ao lobo (olho da noite).

O que acho mais interessante é que as duvidas e mesmo as opções que vai tomando ao longo dos acontecimentos são exatamente vividas como se estivéssemos a passar a fase da adolescência, onde tudo é intenso e vivido como se fosse urgente e irremediável.
É de realçar que o facto de ser um bastardo, mesmo apesar de todas as suas capacidades e provas de lealdade e de coragem, estas só o tornam ainda mais odiado e visto como um alvo a abater. Os seus únicos amigos são a sua amada Moli à qual não pode contar os seus feitos nem os seus dilemas, nem mesmo quais as suas tarefas na torre do cervo, Castro, o fiel “amigo” do seu pai e a quem foi pedido para que o protegesse, no entanto, este é alguém que inspira confiança, respeito e até admiração, mas é pouco dado a sentimentalismo, o que torna a relação muito distante. Depois temos Paciência a esposa do seu pai, que o vai acompanhando e protegendo através do pouco poder que tem. Breu o seu mestre nas artes do assassínio e o bobo que lhe vai falando através de charadas e o vai fazendo pensar. Estas são os seus “apoios”, nem sempre seguros nem sempre confiáveis e a nenhum deles pode falar e desabafar abertamente.

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